Local do Hospital Nasser atingido por ataque israelense em Khan Younis 13/5/2025 • REUTERS/Hatem Khaled
A guerra de Israel contra o Hamas em Gaza completa 600 dias nesta quarta-feira (28). As ofensivas começaram como retaliação ao ataque liderado pelo grupo palestino contra comunidades no sul do território israelense, em 7 de outubro de 2023, que matou cerca de 1.200 e sequestrou 251 pessoas.
Até o momento, os ataques já mataram mais de 54 mil palestinos e reduziu grande parte da Faixa de Gaza a escombros.
Em 18 de março, Israel encerrou efetivamente o acordo de cessar-fogo de janeiro com o Hamas e renovou a campanha militar em Gaza. O grupo palestino e facções aliadas, começaram a disparar foguetes e ataques dois dias depois.
O Hamas afirmou estar disposto a libertar todos os reféns restantes capturados por seus homens armados nos ataques de 7 de outubro e concordar com um cessar-fogo permanente se Israel se retirar completamente da Faixa de Gaza.
Netanyahu afirmou que o governo só estaria disposto a concordar com um cessar-fogo temporário em troca da libertação dos reféns, prometendo que a guerra só poderá terminar quando o Hamas for erradicado.
Familiares de reféns se reuniram nesta quarta-feira (28), em Tel Aviv, para registrar os 600 dias da guerra em Gaza, enquanto cerca de 60 pessoas são mantidas no território palestino.
Ativistas se encontraram na praia para formar uma faixa amarela em homenagem aos reféns que continuam presos no território palestino.
O filho do falecido refém Arye Zalmanovich, Boaz Zalmanovich, solicitou ao presidente dos EUA, Donald Trump, que ajude a interromper a guerra, dizendo: “Você é o único que pode agir para interromper a guerra de vingança e garantir o retorno de todos — tanto os vivos para a reabilitação quanto os mortos para o enterro.”