"Por oportuno, registra-se que a presente renúncia alcança todos os demais advogados e estagiários componentes do escritório BIALSKI ADVOGADOS ASSOCIADOS que, porventura, tenham oficiado nos autos e não figurem como signatários desse petitório", informou o advogado ao STF.
A saída de Bialski ocorreu após ele ser informado sobre a viagem da parlamentar. "Eu fui apenas comunicado pela deputada que estaria fora do Brasil para dar continuidade a um tratamento de saúde. Todavia, por motivo de foro íntimo, estou deixando a defesa da deputada, como já lhe comuniquei", disse ele em comunicado à imprensa.
Ainda nesta tarde, em entrevista à CNN, a parlamentar disse que não avisou o advogado sobre a viagem para não o prejudicar. “Eu não falei para o meu advogado e isso dá motivo suficiente para ele deixar o meu caso, mas fiz isso para não prejudicá-lo e para não colocar ele com uma lupa em cima dele”, relatou.
A parlamentar foi condenada a dez anos de prisão pela Primeira Turma do Supremo, no caso da invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e inserção de documentos falsos, que a deputada teria cometido em 2023, junto ao hacker Walter Delgatti.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu a prisão preventiva da parlamentar. Conforme apurou a CNN, há expectativa de que o ministro relator, Alexandre de Moraes, atenda ao pedido.